Em interrogatório, ex-ajudante de ordens diz que Bolsonaro mudou minuta do golpe com objetivo de prender Alexandre de Moraes

9 de jun. 2025 21h49

O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu nesta segunda-feira (9) o primeiro dia de interrogatórios dos réus ligados ao núcleo 1 da trama golpista investigada no contexto do governo Jair Bolsonaro.

Durante cerca de seis horas de audiência, o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal, interrogou dois dos principais investigados: o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem.

Primeiro a depor, Mauro Cid confirmou sua presença em uma reunião na qual foi apresentado ao então presidente Jair Bolsonaro um documento com propostas de decretação de estado de sítio e prisão de ministros do STF.

Cid também relatou ter recebido dinheiro do general Braga Netto, entregue em uma sacola de vinho, com o objetivo de repassar os valores ao major Rafael de Oliveira, integrante do chamado “kids-pretos”, grupo de elite do Exército envolvido na suposta conspiração.

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