A cidade de Natal amanheceu nesta quarta-feira (4) sem ônibus circulando nas ruas, em razão de uma greve deflagrada pelos motoristas e cobradores do transporte público.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (SINTRO-RN), a categoria cobra melhores condições de trabalho, reajuste salarial e reposição de benefícios retirados nos últimos anos.
O Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN) determinou que o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Rio Grande do Norte (Sintro-RN) assegure o funcionamento mínimo de 70% da frota de ônibus em Natal, durante a greve, porém a determinação não foi cumprida.
Terminais de ônibus registram tumulto e clima de frustração entre os passageiros. Muitos não conseguiram alternativas de transporte e enfrentam dificuldades para chegar ao trabalho ou compromissos importantes.
A proposta patronal inclui a recomposição integral da inflação, aumento escalonado de 13,36% no vale-alimentação e reajuste de 15,5% no auxílio-saúde.
Já os rodoviários argumentam que aprovaram uma proposta apresentada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do RN: prevê um reajuste escalonado no salário, de 5,53% agora e mais 0,67% em outubro, totalizando 6,2%. Os rodoviários também aprovaram o reajuste do valor do vale-alimentação em dois momentos: R$ 500 para maio e R$ 550 a partir de dezembro 2025.