Em 1971, ao declarar guerra às drogas, o então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, lançou uma cruzada de proporções globais que criminalizou o consumo de psicoativos como a Cannabis e paralisou as pesquisas que investigavam os riscos e os potenciais benefícios de seus princípios ativos.
A iniciativa, como se mostrou anos depois, resultou improdutiva tanto na contenção de usuários como no combate ao crime organizado. Só a partir da década de 2000 as coisas tomariam outro rumo, com a proliferação de estudos controlados sobre os impactos, inclusive terapêuticos, dos componentes da erva.
Nem tanto ao céu, nem tanto ao inferno. Os compostos da planta demonstram, sim, propriedades positivas ao organismo em algumas circunstâncias. No terreno do consumo recreativo, embora muitos mitos ainda sejam divulgados, novas pesquisas apontam ameaças ao cérebro, particularmente quando o uso ocorre na juventude.
Fonte: Veja