A Polícia Civil do Rio de Janeiro, em ação conjunta com o Ministério da Justiça, desarticulou um plano de ataque a bomba que seria executado durante o show da cantora Lady Gaga, realizado neste sábado em Copacabana. A operação envolveu delegacias especializadas e forças de segurança de outros estados.
Batizada de “Operação Fake Monster”, a investigação identificou um grupo que promovia discursos de ódio e planejava atentados com explosivos, tendo como alvos preferenciais crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+. Segundo os investigadores, os criminosos pretendiam realizar ataques simultâneos com coquetéis molotov e artefatos improvisados, visando ganhar notoriedade nas redes sociais.
O grupo recrutava jovens, incluindo menores de idade, para participar de um suposto “desafio coletivo”. Um homem apontado como o líder da organização foi preso em flagrante no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma. Já no Rio, um adolescente foi apreendido por armazenar material de pornografia infantil.
Participaram da operação a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), a 19ª DP (Tijuca), o Ciberlab do Ministério da Justiça, a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), entre outras unidades policiais.