Coluna de Heitor Gregório no Agora RN
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tornou-se, ao longo de décadas, um dos maiores focos de transtornos da população brasileira. Responsável por conceder aposentadorias e outros benefícios previdenciários, o órgão é frequentemente alvo de denúncias, lentidão e má gestão.
A recente descoberta envolvendo fraudes, corrupção interna e má utilização de recursos públicos apenas confirma a crise estrutural que há tempos compromete a credibilidade e funcionamento do nosso INSS.
De acordo com a CGU, entre 2019 e 2024, seis milhões de aposentados e pensionistas podem ter sido lesados, o que significaria um impacto financeiro com descontos da ordem de R$ 6,3 bilhões.
Pelo período citado, os desvios no INSS, portanto, aconteceram não apenas no Governo Lula, onde tudo foi descoberto. Mas, também, no Governo Bolsonaro, onde passou despercebido.
O senador Rogério Marinho (PL), que foi secretário especial da Previdência de 2019 a 2020, não tem o que temer, já que articula uma CPI mista para investigar o caso.