Após a confirmação do primeiro caso de Influenza Aviária (H5N1) em uma granja de produção comercial no Rio Grande do Sul, o Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (IDIARN) tranquiliza a população: não há qualquer registro da doença em território potiguar e o Estado segue empenhado em ações de prevenção e controle.
Por meio do Programa Estadual de Sanidade Avícola, o IDIARN intensificou as atividades de vigilância sanitária nas propriedades avícolas, tanto comerciais quanto de subsistência. As ações incluem coletas de sangue e amostras biológicas (cloaca e traqueia) de aves para análise laboratorial, com o objetivo de identificar precocemente sinais da gripe aviária ou da Doença de Newcastle. As amostras são encaminhadas aos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA) das regiões Sudeste e Nordeste.
Essas iniciativas fazem parte de um plano nacional de monitoramento conduzido em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), dentro do escopo do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA). O Rio Grande do Norte participa ativamente da estratégia nacional, com foco em manter a avicultura potiguar segura e sustentável.
Além das ações em campo, o IDIARN também promove capacitações periódicas para os fiscais agropecuários estaduais e agentes municipais, assegurando resposta rápida em caso de suspeita. O trabalho inclui ainda a orientação direta aos produtores, com destaque para medidas simples e eficazes de biossegurança, como a instalação de telas, controle de visitantes, cuidados com alimentação e água, além da limpeza dos espaços.
Segundo o diretor-geral do Instituto, Mário Manso, “o monitoramento é constante e as equipes estão preparadas para agir de forma imediata, caso qualquer sinal da doença seja identificado. Estamos atentos e articulados com os órgãos federais para proteger nosso plantel e garantir a saúde animal no RN”.
Vale lembrar que não há risco de contaminação da gripe aviária por meio do consumo de carne de aves ou ovos devidamente cozidos e inspecionados. Os produtos disponíveis para a população seguem os mais rígidos padrões de segurança alimentar.