Superlotação e falta de profissionais: pacientes esperam mais de 5h em UPA em Natal

8 de abr. 2025 11h27

Pacientes esperaram por pelo menos 5 horas para serem atendidos na Unidade de Pronto-Atendimento do Potengi (UPA Potengi), na Zona Norte de Natal, nesta segunda-feira (7).

Quem aguardava por atendimento denunciou, além da demora, superlotação tanto na recepção quanto nos corredores da unidade, além de falta de profissionais e de infraestrutura, com equipamentos e até torneiras quebradas.

Segundo a direção, a demora no atendimento nesta segunda-feira ocorreu devido à falta de profissionais no quadro da unidade, como técnicos de enfermagem, por exemplo.

A direção informou que atende em média 13 mil pessoas por mês, tendo uma média de 450 por dia.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) Natal informou que nesta segunda foi registrada uma demanda maior para atendimentos de pacientes “que apresentam casos menos graves, como síndromes gripais; arboviroses (como dengue, Zika e Chikungunya) e outras patologias não urgentes”.

Segundo a SMS, “somados aos atendimentos de casos de urgência e emergência, acarretou em um tempo de espera maior para os pacientes não urgentes”.

O que diz a secretaria municipal de saúde

A SMS informou ainda que a unidade é um serviço de porta aberta e, portanto, “está suscetível a momentos de grande procura pela população, mas que todos os atendimentos estão sendo realizados, e que está agindo para regularizar o fluxo o mais breve possível”.

Segundo a pasta, 70% dos atendimentos registrados nas unidades de pronto atendimento não constam como perfil de urgência e emergência, e sim de atendimento de atenção primária.

A SMS disse que o público que deve procurar os serviços das UPAs são pessoas que apresentem casos como:

  • febre alta acima de 39 °C;
  • fraturas e cortes com pouco sangramento;
  • parada cardíaca;
  • infarto (dor no peito);
  • derrame (AVC);
  • queda com torção e dor intensa ou suspeita de fratura;
  • reação alérgica grave;
  • mordida de animais;
  • acidente de carro/moto;
  • cólicas renais;
  • falta de ar intensa;
  • crises convulsivas;
  • ferimento por arma de fogo ou objeto cortante;
  • dores fortes no peito;
  • vômito constante;
  • queimaduras;
  • tentativa de suicídio.

Sobre o equipamento de raio-x, a pasta disse que o equipamento “teve que passar por um processo de reposição de uma peça pertencente ao aparelho, e a secretaria aguarda retorno da empresa responsável pela substituição”.

“Os pacientes que necessitam do exame de radiografia são direcionados para a realização do procedimento em outros serviços de saúde do município, não ocorrendo prejuízos ao acolhimento dos usuários”, completou a nota.

Fonte: G1RN

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