A antecipação da corrida eleitoral do ano que vem, com ao menos três aliados de Tarcísio de Freitas (Republicanos) se articulando para a disputa por São Paulo , desagradou o governador, que decidiu enquadrar seu grupo e relembrar que o candidato ao governo é ele.
O reforço se deu em meio às movimentações do prefeito da capital, Ricardo Nunes ( MDB ), do secretário de Governo e presidente do PSD , Gilberto Kassab , e do presidente da Alesp (Assembleia Legislativa), André do Prado ( PL ), para se apresentarem como opções para suceder Tarcísio em 2026.
No último dia 1º, o governador convocou seu secretariado para uma reunião de alinhamento, na qual reforçou que sairá candidato à reeleição — e não à Presidência, como especulado diante da inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seu padrinho político.
No encontro, Tarcísio foi enfático ao dizer que trabalhava pela sua reeleição e pediu que uma mensagem fosse repassada pelo grupo a terceiros. Uma conversa individual com o prefeito ocorreu por telefone após esse recado coletivo.
Como mostrou a Folha , o governador prefere a reeleição, mas já disse aos aliados que aceitariam uma candidatura ao Planalto se Bolsonaro pedisse.
As informações são da Folha de São Paulo